1. Todo o esquema de assimilação tende a alimentar-se, isto é, a incorporar elementos que lhe são exteriores e compatíveis com a sua natureza;
2. Todo o esquema de assimilação é obrigatório a acomodar-se aos elementos que assimila, isto é, a modificar-se em função das suas particularidades, mas sem com isso perder a sua continuidade, nem os seus poderes anteriores de assimilação.
3. Esta é vista como uma tarefa de assimilação, enquanto que a diferenciação pode ser vista como uma tarefa de acomodação.
A noção de estádio surge como instrumento de análise, indispensável para a explicação criança. Os sucessivos ajustamentos da criança ao meio, que se vão manifestando ao longo do seu desenvolvimento, devem interpretar-se em função desses mesmos estádios.
A aceitação da noção de estádio exige determinados pressupostos, tais como:
I. Carácter integrado de cada estádio: As estruturas construídas e específicas de determinada idade da criança tornam-se parte integrante da estrutura da idade seguinte;
II. Estrutura do conjunto:
Os elementos constituintes de determinado estádio estão intimamente ligados entre si e contribuem conjuntamente para caracterizar determinada conduta;
III. Todo o estádio tem um nível de preparação e um nível de consecução: O estádio não surge definido e acabado, mas evolui no sentido da sua superação;
IV. As crianças podem iniciar e terminar determinado estádio em idades diferentes: O período estabelecido para delimitar os estádios é médio.
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