O estudo de Kohlberg permitiu a conclusão de que há tendências
etárias quanto ao
uso
de tipos de raciocínio moral exibido nas respostas e verificar um conjunto de aspectos do
julgamento moral.
A partir da
análise
das respostas e dos raciocínios
apresentados pelos sujeitos, Kohlberg definiu estádios de desenvolvimento moral.
Nível 1: Moralidade Pré-Convencional
· Crianças até aos 9 anos,
contando com alguns
adolescentes e delinquentes;
· Neste nível, o indivíduo raciocina em relação a si mesmo e ainda não compreendeu ou integrou totalmente as
regras
e expectativas
sociais;
· A moralidade (as regras e normas
sociais) é completamente externa ao sujeito;
· Estádio 1: Orientação para a
punição e obediência
o A criança não considera os interesses dos outros e não relaciona vários
pontos de vista em simultâneo;
o A criança obedece às figuras de autoridade para evitar a punição, decidindo o que está certo ou errado com base nas suas consequências;
o Não há uma
verdadeira
noção de regras;
o A gravidade de uma má acção depende da
magnitude das suas consequências;
o Não há avaliação
das
intenções.
o Resumindo, o certo é a
obediência cega às regras e
à autoridade.
· Estádio 2: Individualismo e troca instrumental
o A acção correcta é aquela que
satisfaz
as
necessidades do
indivíduo e apenas
ocasionalmente
dos
outros;
o Reciprocidade pragmática – Devem-se fazer coisas aos outros se os outros retribuírem
o favor;
o Não há uma
verdadeira
noção de regra;
o A gravidade de uma má acção depende, em parte,
da intenção do actor;
o Resumindo, a criança reconhece que os outros também têm interesses, desde que se
satisfaçam todas as suas necessidades e todos os seus interesses.
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