Quando uma criança nasce, todos os
que o rodeiam, têm uma tendência natural para começar a falar com ela, a
sorrir-lhe e a fazer todo o tipo de expressões. Mas será que já se perguntaram
se a criança consegue perceber qualquer tipo de gestos que lhe são
dirigidos?
Este foi mais um dos temas tratados nas aulas de Psicologia do Desenvolvimento. Os sentidos de uma criança, nomeadamente, o paladar o olfacto, a audição e a visão, não lhe são inatos à nascença, a criança passa por vários processos de adaptação para os desenvolver. A este conjunto de processos dá-se o nome de Desenvolvimento Sensorial.
Há três sentidos que o bebé
desenvolve ainda no período de gestação dentro do útero. São eles o paladar que,
é notório desde cedo, pois criança alimenta-se do leite da mãe e sabe distinguir
o seu sabor, por exemplo, se lhe derem água o bebé recusa, porque nota a
diferença.
O olfacto é também um destes três
sentidos que se desenvolvem cedo, ainda no período embrionário o recém-nascido
consegue distinguir odores experienciados pela mãe.
A visão é o terceiro destes
sentidos que se desenvolve ainda no útero. Quando nascem, os bebés já possuem
audição, suficientemente apurada para serem capazes de descriminar o que gostam
de ouvir sendo que no topo da lista de preferências está a voz da
mãe.
Quanto à visão, ela é muito
primitiva no nascimento, uma vez que é a única que não recebe estimulação
durante a gestação. Assim sendo, à nascença a criança consegue ver, no entanto
só consegue distinguir manchas que são a preto e branco não portanto,
conseguindo focar os olhos. A definição das formas só acontece com o passar do
tempo, à medida que, também a distinção das cores começa a ser-lhe possível mas
só com um ano de idade é que o bebé consegue coordenar o movimento dos olhos com o movimento do corpo.
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