Segundo Herrmann Ebbinghaus (1908),
um dos primeiros psicólogos experimentais , "A psicologia possui um longo passado, mas uma história curta" , como ele muitos mais pensadores, filósofos e teólogos de várias regiões e culturas
da Antiguidade dedicaram-se a questões relativas à natureza humana - à percepção, à consciência e à inconsciência.
Apesar das teorias "psicológicas" fazerem parte
de muitas tradições orientais, a psicologia enquanto ciência tem suas
primeiras raízes nos filósofos gregos, mas só se separou da filosofia no final do século XIX.
O primeiro laboratório psicológico foi fundado pelo fisiólogo alemão Wilhelm Wundt em 1879 em Leipzig, na Alemanha. Sendo que a sua maior areá de interesse era o funcionamento do corpo humano
para os processos mais elementares de percepção e a velocidade dos
processos mentais mais simples.
O seu laboratório formou a primeira
geração de psicólogos, alunos de Wundt que propagaram a nova ciência e
fundaram vários laboratórios similares pela Europa e os Estados Unidos.
Edward Titchener foi um importante divulgador do trabalho de Wundt nos Estados Unidos.
Embora se baseasse numa nova prespectiva: o médico e filósofo americano William James propôs no seu livro The Principles of Psychology
(1890) - para muitos a obra mais significativa da literatura sobre psicologia - uma nova abordagem mais centrada na função da mente humana
do que na sua estrutura.
Nessa época a psicologia já era uma ciência
estabelecida e até 1900 já contava com mais de 40 laboratórios na
América do Norte
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